AMÉRICA LATINA: UNA COYUNTURA PARA DEBATIR (Junio 2018)

NOTA 1: LUCHA POR EL ABORTO LEGAL Y GRATUITO EN ARGENTINA

VIDEO 1: https://www.youtube.com/watch?v=NcPG9jwxy7A&feature=share

VIDEO 2: http://www.resumenlatinoamericano.org/2018/06/14/argentina-13j-dos-videos-imperdibles-del-momento-en-que-es-anunciado-el-resultado-favorable-a-la-ley-del-aborto/

NOTA 2: EXPECTATIVAS SOBRE LAS ELECCIONES PRESIDENCIALES EN COLOMBIA:

Un pequeño paso al centro, una gran oportunidad para la izquierda

Elecciones presidenciales en Colombia

8 de junio de 2018

Por Sandra Rátiva*


El 17 de junio se elegirá el presidente colombiano para el período 2018-2022 entre los dos ganadores de la primera vuelta:  Iván Duque, candidato de la derecha,   y Gustavo Petro, de la izquierda. Los resultados de la primera vuelta electoral, que se celebró el pasado 27 de mayo, muestran algunos cambios en la dinámica política colombiana e iluminan algunas continuidades que se analizan en este texto.

En datos concretos

La segunda vuelta se disputará entre el candidato Iván Duque, del partido Centro Democrático  y representante de las diferentes derechas de Colombia, quien obtuvo el 39,14% de los votos (7.569.693)[1], y el candidato Gustavo Petro, ex alcalde de Bogotá,  quién representa sectores democráticos de izquierda y populares, quien obtuvo el 25,08% de los votos (4.851.254).

Las grandes sorpresas de la jornada electoral fueron i) la amplia votación del matemático y ex alcalde de Medellín, Sergio Fajardo, quién representaba a los sectores del centro y obtuvo un 23,73% (4.589.696, tan solo 261.558 votos menos que Petro),  y ii) la reducida votación del ex-vicepresidente Germán Vargas Lleras quién parecía tener de su lado a las maquinarias electorales, pero solo obtuvo un 7,28% de los votos (1.407.840). Aunque muchos hablan de una polarización en el país, lo cierto es que  quien definirá la segunda vuelta son los sectores del centro y quizá, si se conmueven por alguno de los dos candidatos,  los sectores abstencionistas que son unas 17.420.226 personas, el equivalente al 46,62% de la población habitada para votar.

 ¿Quién es quién?

Pincha aquí si quieres dar con la entrevista completa, en su publicación original: http://www.rosalux.org.ec/un-pequeno-paso-al-centro-una-gran-oportunidad-para-la-izquierda/

NOTA 3:     La crisis política que está viviendo Brasil

Entrevista a Guilherme Boulos*, dirigente social y precandidato presidencial.

Por Lucio Garriga y Gerardo Szalkowicz

Es quizás la principal figura de la nueva generación de la izquierda brasileña. A fuerza de carisma, liderazgo popular y claridad política, a sus 35 años Guilherme Boulos pasó de referente social (líder del Movimiento Sin Techo) a ser “la esperanza del futuro”, según palabras del propio Lula en el cierre de su último discurso antes de ir a prisión. En esta entrevista, el también precandidato presidencial por el Partido Socialismo y Libertad (PSOL) analiza la crisis estructural del sistema político brasileño y destaca que “va a ser muy importante la presión internacional para la libertad de Lula y para restaurar la democracia”. Además, reflexiona sobre los límites que mostraron los gobiernos del PT: “Ya no hay más espacio para una política de conciliación de clases, no hay posibilidades de avanzar sin enfrentar los privilegios de los de arriba”.

Pincha aquí si quieres dar con la entrevista completa, en su publicación original: https://www.nodal.am/2018/04/guilherme-boulos-dirigente-social-y-precandidato-presidencial-brasil-vive-la-crisis-democratica-mas-grave-desde-el-fin-de-la-dictadura/

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Pequeno resumo de um pais agonizante

Por Verena Glass

Há pouco mais de um mês, o Brasil – e boa parte do mundo – acompanhou a prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores), que governou o país por oito anos (de 2003 a 2010). Lula foi preso por ordem da Justiça Federal, que o condenou por supostamente ser dono de um apartamento renovado por uma construtora envolvida em escândalos de corrupção no processo da Operação Lava Jato[1]. Apesar de alguns episódios em a família de Lula manifestou interesse pelo imóvel, a propriedade do apartamento sempre foi legalmente da construtora, o que faz da prisão do ex-presidente uma ato politicamente muito simbólico.

Os anos de governo Lula foram marcados por uma política de conciliação de classes aparentemente exitosa, através da qual o ex-presidente foi capaz de implementar ações de cunho social deixando intocadas as estruturas do velho poder. Ao mesmo tempo em que distribuiu renda via o programa Bolsa Família, elevou um grande número de miseráveis acima da linha da pobreza e fortaleceu políticas publicas que possibilitaram a inclusão de setores até então absolutamente marginalizados do mercado, da educação superior, do acesso à moradia etc, aliou-se com representantes das elites econômicas e políticas do grande capital em um processo que desmobilizou movimentos sociais e criou um clima de permissividade diante de violações de direitos. Não foi feita a reforma agrária prometida, terras indígenas não foram demarcados e facilitou-se o acosso do setor ruralista e de grandes obras de infraestrutura sobre os territórios tradicionais.

Com a eleição de Dilma Rousseff, candidata de Lula, em 2010, a conciliação de classes começou a ruir. Não porque tivesse havido uma mudança nos rumos políticos do governo – que, aliás, aprofundou o conservadorismo da gestão anterior -, mas porque a elite brasileira se rebelou, por assim dizer. As denúncias de corrupção que envolveram vários segmentos do governo e dos partidos aliados, e que deram início à Operação Lava Jato em 2014, serviram de estopim ao reacionarismo que mirou o PT e as esquerdas em geral. A direita tomou as ruas pelo impeachment de Dilma com um discurso de ódio contra as minorias em geral, muitas vezes defendendo abertamente a volta da ditadura militar, e em maio de 2016 o mais conservador Congresso Nacional da história do pais desde a sua redemocratização derrubou a presidente no que foi considerado um golpe parlamentar.

Com o golpe, o vice-presidente Michel Temer, do até então maior partido aliado do PT, o PMDB, assume o governo. A partir daí, a direita e suas pautas se tornam absolutamente hegemônicas tanto no executivo, legislativo e judiciário, quanto na elite econômica do país. Milhares de famílias beneficiadas pelas politicas inclusivas da gestão petista voltaram para abaixo da linha da pobreza, investimentos públicos em áreas essenciais (educação, saúde, moradia, etc) foram paralisados por 20 anos, foi aprovada uma reforma trabalhista que deixou sem direitos milhares de trabalhadores, movimentos sociais e populações tradicionais passaram a ser abertamente criminalizados, redobraram os ataques aos territórios tradicionais e às leis de proteção ambiental, a violência no campo explodiu, e nunca tantos defensores de direitos humanos forma assassinados no país – a morte mais emblemática possivelmente tenha sido a da vereadora negra Marielle Franco, do partido de esquerda PSOL, defensora das pautas de gênero e raça e de combate à violência policial. Marielle foi executada com cinco tiros em uma emboscada no centro da cidade do Rio de Janeiro, e passados quase três meses do assassinato, ninguém foi indiciado.

Neste cenário desolado, a esquerda também ruiu e se fragmentou. Um setor da sociedade civil organizada – marcadamente os movimentos sociais mais consolidados e antigos – optou por assumir a defesa do PT e de Lula, cada vez mais acossado por denuncias de corrupção (até agora não comprovadas, é importante frisar). Outros segmentes, mais críticos à gestão petista e seu desenvolvimentismo conservador, buscaram um caminho de desvencilhamento do chamado Lulismo e seguem apostando em uma renovação na forma de pensar e fazer política, sem ter clareza qual e como será essa renovação.

Com a proximidade das eleições gerais (que acontecem em outubro deste ano), no entanto, o que se viu foi um fortalecimento vertiginoso do nome de Lula junto à população – é o candidato presidencial mais bem cotado em todas as pesquisas de intenção de votos -, ao mesmo tempo em que recrudesceram as manobras jurídicas e políticas contra o ex-presidente. Também se fortaleceram as bandeiras da direita e das elites conservadoras, e não por acaso o segundo colocado nas pesquisas é o ex-militar Jair Bolsonaro, que defende abertamente uma agenda profundamente fascista.

No Judiciário, o processo contra Lula, na mão do principal juiz da Lava Jato, Sergio Moro, ganhou ares de embate e foi ilustrado pela imprensa como uma luta de boxe, expondo cruamente a falta de isenção política de juízes e magistrados. Enquanto Michel Temer e outros figurões de partidos aliados do atual governo, acusados de corrupção mediante provas muito concretas, são protegidos pelo Parlamento e pela figura jurídica da Imunidade Parlamentar, Juízes da Suprema Corte condenaram Lula não com base em provas, mas evocando o “domínio do fato”. Ou seja, com o argumento de que “tudo indica que está envolvido em corrupção”.

A decisão final que levou Lula à prisão em 7 de abril de 2018 foi antecedida por um forte movimento de pressão das várias direitas sobre o Judiciário, que incluiu uma ameaça velada de intervenção militar por parte de um general das Forças Armadas. Para a direita, é fundamental tirar Lula do jogo eleitoral de 2018, apesar de que, mesmo preso, as intenções de voto para ele seguem crescendo.

Há praticamente um mês, militantes de movimentos sociais de todo o país seguem acampados em frente à carceragem da Policia Federal que mantem Lula atrás das grades. O lema #LulaLivre foi adotado inclusive pelos candidatos de outros partidos de esquerda, como Guilherme Boulos, do PSOL, e Manuela D’Ávila, do Partido Comunista do Brasil (PC do B). Antes de sua prisão, Lula trabalhou duramente para que seu nome assumisse contornos de mártir, de uma ideia que o ultrapassaria como homem, um mito. Muitos abraçaram a mensagem. Outros, por pragmatismo, seguem apostando no seu potencial político. Outros, no entanto, na busca de uma alternativa, de uma nova esquerda, seguem ainda à deriva.

Nas últimas semanas, o PT, que ainda segue apoiando a candidatura de Lula apesar da virtual impossibilidade de que ainda possa concorrer na próxima eleição, tornou público seu programa econômico para o próximo pleito. Apesar das duras críticas de boa parte das esquerdas ao caráter desenvolvimentista que marcou as gestões de Lula e Dilma, o partido voltou a reafirmar uma aposta no fortalecimento de grandes conglomerados econômicos – o chamado capital nacional, concentrador de riquezas, terras e poder – e em obras de infraestrutura, como as que causaram graves violações de direitos humanos nos territórios tradicionais. Esta também é, de certa forma, a linha do PC do B, que exalta como positivo o nacionalismo que marcou o regime militar na década de 1970, principalmente no tocante à região amazônica, onde vive a maior parte da população indígena, ribeirinha, de pescadores e outros.

O PSOL, que lançou como candidato o principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST, com atuação predominante na cidade de São Paulo), apesar de uma boa atuação parlamentar – seus deputados são hoje os mais ativos na defesa dos direitos humanos das minorias, do meio ambiente e das diversidades – não tem grande expressão política na corrida eleitoral. Teve a lucidez de aceitar, como vice de Guilherme Boulos, a líder indígena Sonia Guajajara, cuja função seria equilibrar com pautas sociais e ambientais voltadas às populações do campo e das florestas, a predominância dos temas urbanos dominados pelo colega do MTST. É uma candidatura que têm encantado vários setores das esquerdas mais intelectualizadas, mas que ainda carece de solidez e pouco eco encontra na massa dos eleitores – urbanos e rurais.

Enquanto a disputa institucional segue seu rumo aos trancos e barrancos, hegemonizada por uma direita poderosa, conservadora e muitas vezes fascista e uma esquerda fragmentada e fragilizada, a sonhada renovação política possivelmente esteja acontecendo de forma silenciosa nos territórios. Abandonados pelo Estado provedor de Lula e atacados de forma virulenta pelo Estado de direita de Michel Temer, comunidades ameaçadas e movimentos sociais não hegemônicos têm se voltado para o fortalecimento das lutas de resistência ancoradas nos saberes e nos direitos ancestrais, com foco nos territórios, na cultura e na espiritualidade. Cresce a demanda por organização comunitária, autonomia territorial, autodefesa, economias alternativas e democracia radical, mas este não tem sido um processos fácil diante dos anos de desmobilização do último período. O que se vislumbra, tanto na política institucional quanto entre as populações dos territórios, é um processo lento e penoso de reconstrução de algo novo, capaz de romper com as velhas tradições políticas tanto de direita quanto de esquerda.

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NOTA 4: La corrupción en procesos revolucionarios (Ecuador)

Con corrupción no hay revolución

Por Alberto Acosta

La corrupción ha sido -y es- un tema de urgente actualidad. Los medios están llenos de denuncias y escándalos. Sin embargo, a pesar de su gran difusión, pocas veces este fenómeno social recibe un análisis profundo. Muchas son las lecturas inapropiadas que se hacen para entenderla, y peor aún, con frecuencia no se llega a sancionar adecuadamente los hechos corruptos. Esto causa una generalizada frustración y no menos confusiones, especialmente entre quienes no son corruptos, pero ven -impotentes- que “ los inmorales nos han igualao ”…

Realmente el tema es recurrente en la vida de la Humanidad, pero no por eso tolerable en ninguna circunstancia, aun cuando la plaga infecte a casi toda dimensión del convivir humano . Desde hace más de mil años, cuando el código de Hammurabi explicaba qué castigos se debían destinar a los corruptos , hasta la fecha muchos acontecimientos históricos marcados por la corrupción, se han registrado. Claro que, en dicho registro, hay episodios pequeños y otros que sellaron épocas. En ocasiones la corrupción contribuyó a destruir y construir civilizaciones, como pasó con aquella estafa de canjear espejitos por oro y piedras preciosas hace más de cinco siglos, cuando los europeos se impusieron violentamente en América, África y otras regiones del mundo.

 

Pincha aquí si quieres dar con la entrevista completa, en su publicación original: https://www.rebelion.org/noticia.php?id=241521

NOTA 5: Consecuencias del modelo neoliberal en Argentina

Ellos o nosotros

Por Claudio Katz

Siempre se supo que Macri gobernaba para los ricos y que su modelo económico desembocaría en una gran crisis. La primera afirmación quedó corroborada por la redistribución regresiva del ingreso perpetrada en los últimos dos años. La segunda comenzó a verificarse con la corrida cambiaria de la última semana.

Está temblando un modelo neoliberal asentado en enormes desequilibrios externos y fiscales solventados en el endeudamiento externo. Todos imaginaban que la financiación iba a durar hasta el 2019, pero el fin de la película se adelantó en forma imprevista.

 

Pincha aquí si quieres dar con la entrevista completa, en su publicación original:

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=241599

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[1] A Operação Lava Jato investiga, desde 2014, esquemas de corrupção ligados à estatal petroleira Petrobras e grandes empresas do setor de construção por desvios milionários que beneficiárias a maior parte dos partidos e vários políticos aliados ao então governo.